Prevenção precoce é chave contra câncer intestinal
O câncer de intestino, como o que acometeu a cantora e empresária Preta Gil, costuma apresentar sinais apenas em fases mais avançadas, o que torna o diagnóstico tardio e reduz as chances de cura. Por esse motivo, pessoas com fatores de risco devem iniciar exames de rastreamento antes dos 50 anos, idade padrão indicada para a população em geral.
A prevenção precoce, geralmente, se refere a ações tomadas para evitar o desenvolvimento de doenças ou agravos em seus estágios iniciais, antes que se tornem mais graves e difíceis de tratar.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), os tumores de cólon e reto — localizados no intestino — são os terceiros mais comuns no Brasil, com cerca de 45 mil novos casos por ano, conforme projeção para o triênio 2023-2025. A Região Sudeste concentra o maior número de registros, onde o câncer chega à segunda posição entre os mais frequentes, especialmente entre as mulheres.
Os principais sintomas de alerta incluem:
Alterações no hábito intestinal (diarreia ou prisão de ventre);
Perda de peso sem explicação;
Sangue nas fezes;
Desconforto ou dor abdominal.
Esses sinais, no entanto, costumam surgir quando a doença já está em estágio avançado. Por isso, o rastreio preventivo, como a colonoscopia, é essencial para a detecção precoce e o sucesso do tratamento.
O Ministério da Saúde emitiu um alerta sobre possíveis sinais de câncer colorretal, reforçando a importância da atenção aos sintomas iniciais. De acordo com o comunicado, presença de sangue nas fezes ou alterações no formato, como fezes muito finas ou alongadas, podem indicar a doença.
Outro ponto de atenção destacado são os pólipos intestinais, que são lesões geralmente benignas, mas que podem evoluir para um tumor maligno se não forem acompanhadas e removidas a tempo. O monitoramento regular e a retirada precoce desses pólipos são medidas fundamentais na prevenção do câncer.
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