“ELEFANTEATRO” Chega ao Maranhão com apresentações em São Luís e mais cinco cidades
Entre os dias 1º e 16 de agosto, o Maranhão recebe o espetáculo “Elefanteatro”, um teatro de rua grandioso, impactante e cheio de significado, em uma parceria entre os grupos mineiros Pigmalião Escultura Que Mexe e Grupo Oriundo de Teatro, ambos de Belo Horizonte.
Com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e realização do Ministério da Cultura e Pigmalião Escultura Que Mexe, a turnê passará por São Luís, Anajatuba, Bacabeira, Itapecuru Mirim, Miranda do Norte e Santa Rita, oferecendo apresentações gratuitas e oficinas criativas para crianças da rede pública de ensino em todas as cidades visitadas.
Criado em 2023, o espetáculo é encenado nas ruas, com um enorme elefante articulado feito de materiais reutilizados — um boneco gigante que se move pelas cidades carregando uma poderosa narrativa sobre migração, sustentabilidade e memória coletiva. A construção do elefante cenográfico foi possível graças a uma campanha de arrecadação de resíduos plásticos realizada nas redes sociais dos grupos.
Um teatro que anda
Escrito e dirigido por Eduardo Felix, do Pigmalião, com direção musical de Tatá Santana e direção dos narradores por Anna Campos, do Grupo Oriundo, o espetáculo é definido pelos artistas como um “teatro que anda”. A escultura gigante feita de embalagens plásticas é ao mesmo tempo metáfora e veículo para uma jornada coletiva: pessoas migrantes que seguem com o elefante em busca de abrigo, dignidade e esperança.
“Um enorme elefante, um ser sagrado, místico e gigante, caminha acompanhado por uma multidão que ele mesmo forma. Ele aparentemente vem sozinho, mas dentro dele há muitas memórias. Um elefante nunca esquece. Dentro dele cabe um mundo.”
O espetáculo mistura teatro de rua, manipulação de bonecos, música ao vivo e intervenção urbana. A criatura, que surge de uma “montanha de lixo plástico”, se transforma diante do público em um símbolo de resistência e transformação.
Oficinas e impacto social
Além das apresentações, o projeto promove oficinas de construção de máscaras com papelão para crianças da rede pública de ensino, com foco na educação ambiental, expressão artística e valorização cultural. As atividades fortalecem o compromisso do projeto com a formação de
público e o engajamento das comunidades locais.
Trajetória e parceria
Com mais de 15 anos de atuação, os grupos Pigmalião e Oriundo já colaboram há anos na criação de bonecos, cenografias e figurinos. O espetáculo marca mais uma etapa dessa parceria, agora ocupando o espaço público com arte, consciência social e acesso cultural.
“Escrevi o texto e as canções já imaginando as vozes deles, e é uma alegria ver tudo isso ganhando vida junto ao público”, afirma Eduardo Felix.
Um convite à reflexão
Mais do que um espetáculo visual, “Elefanteatro” é uma experiência sensorial e crítica, que provoca reflexões sobre os rumos da humanidade diante das urgências ambientais e sociais do mundo contemporâneo.
SERVIÇO
Espetáculo: Elefanteatro
Classificação indicativa: Livre
Duração: Cerca de 1h
Gratuito e aberto ao público
CIDADES E DATAS:
2/8 – 17h30 – São Luís – Praça do Anjo da Guarda
3/8 – 18h – Bacabeira – Praça Reinaldo da Silva Calvert
6/8 – 16h30 – Santa Rita – Praça da Prefeitura
8/8 – 18h – Anajatuba – Praça da Igreja Matriz
9/8 – 18h – Miranda do Norte – Praça da Igreja Matriz
10/8 – 18h – Itapecuru Mirim – Praça Gomes de Sousa
14/8 – 17h30 – São Luís – Praça Deodoro (Pantheon)
FICHA TÉCNICA:
Direção geral e dramaturgia: Eduardo Felix
Trilha Sonora: Tatá Santana e Eduardo Felix
Direção Musical: Tatá Santana
Elenco: Aurora Majnoni, Cora Rufino, Denilson Tourinho, Eduardo Felix, Igor Godinho, Mauro
Carvalho e Tom Alonso
Narradores: Isabela Arvelos e Tatá Santana
Criação dos bonecos: Eduardo Felix
Coordenação da construção dos bonecos: Mauro Carvalho e Márcio Miranda
Escultura das cabeças: Aurora Majnoni
Equipe de construção e acabamento: Márcio Miranda, Mauro Carvalho, Aurora Majnoni, Igor
Godinho, Liz Schrickte, Denilson Tourinho, Tom Alonso, Analu Alves, Débora Costa, Robert
Cecílio, Analu Alves e Denilson Tourinho
Figurinos: Eduardo Felix e Michaela Drumond
Adaptação da bicicleta: Vinícius Túlio, Nilson Santos e Ulisses Alves Souza
Cenotécnico: Nilson Santos
Técnica de som: Debris Oliveira
Coreógrafo: Leandro Belilo
Design Gráfico: Liz Schrickte
Assessoria de Imprensa local: Rita Cardoso
Gestão de Redes: UMA ASSESSORIAS – Marina Abelha
Coordenação de Produção: Ju Abreu
Produção local: Heidy Ataídes
Gestão Cultural: Afinal, Cultura
Parceria: Grupo Oriundo
Patrocínio: Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura
Realização: Ministério da Cultura e Pigmalião Escultura Que Mexe
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