Brasil chega a 213,4 milhões de pessoas
A população do Brasil chegou a 213,4 milhões de habitantes em 2025, conforme estimativa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (28). O crescimento foi de 0,39% em relação ao ano anterior, o que representa um acréscimo de aproximadamente 837 mil pessoas. Apesar da elevação, o ritmo de expansão demográfica continua desacelerado, refletindo mudanças profundas nos padrões de natalidade e no envelhecimento da sociedade brasileira.
Um dos destaques no novo levantamento é o estado do Maranhão, que ultrapassou a marca de 7 milhões de habitantes. Com uma população estimada em 7.018.211 pessoas, o estado mantém sua posição de relevância no cenário nordestino, ficando à frente de unidades da federação como Espírito Santo, Amazonas e Paraíba.
A região Sudeste segue como a mais populosa do país, concentrando cerca de 85 milhões de pessoas — o equivalente a 40% de toda a população nacional. O estado de São Paulo continua na liderança absoluta, com 46,1 milhões de habitantes, seguido por Minas Gerais (21,3 milhões), Rio de Janeiro (17,2 milhões) e Bahia (14,8 milhões). A capital paulista também permanece como a cidade mais populosa do Brasil, com cerca de 11,9 milhões de moradores.
Enquanto algumas regiões apresentam crescimento expressivo, a expansão populacional não é uniforme em todo o território nacional. O estado de Roraima lidera em termos de crescimento proporcional, com um avanço de 3,07% em relação a 2024, saltando de 716,7 mil para 738,7 mil habitantes. Santa Catarina (1,6%) e Mato Grosso (1,49%) também se destacaram pelo aumento populacional acima da média. Por outro lado, os menores crescimentos foram registrados no Rio de Janeiro e em Alagoas, ambos com apenas 0,02% de variação, seguidos pelo Rio Grande do Sul, que cresceu 0,03%.
Os dados divulgados pelo IBGE são fundamentais para orientar políticas públicas em todas as esferas de governo. As projeções populacionais servem de base para a distribuição de recursos federais, planejamento de infraestrutura, investimentos em saúde, educação e mobilidade urbana. Os cálculos consideram registros de nascimentos, óbitos, migração e os resultados de censos anteriores.
Além do ritmo mais lento de crescimento populacional, o país enfrenta uma queda consistente no número de nascimentos. Em 2023, foram registrados 2,51 milhões de nascidos vivos, o menor número desde 1976. Esse cenário reforça uma tendência estrutural que já vem sendo observada: a redução da fecundidade combinada ao aumento da longevidade, o que vem alterando o perfil demográfico do Brasil e ampliando os desafios para o futuro.
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