Confiança do consumidor é a maior desde 2024
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre), registrou alta de 1,3 ponto em setembro, alcançando 87,5 pontos, o patamar mais elevado desde o final do ano passado. Na média móvel trimestral, o avanço foi de 0,5 ponto, para 86,8 pontos.
O resultado positivo foi puxado pela melhora nas expectativas para os próximos meses. O Índice de Expectativas (IE) avançou 3,7 pontos, chegando a 91,8, enquanto o Índice de Situação Atual (ISA) recuou 2,5 pontos, após duas altas consecutivas, e ficou em 82,0 pontos.
O desempenho reflete, sobretudo, a visão mais favorável sobre a economia futura, que apresentou crescimento em todas as faixas de renda. O bom momento do mercado de trabalho e a desaceleração da inflação ajudaram a reduzir o pessimismo, ainda que o alto nível de endividamento e inadimplência das famílias limite uma recuperação mais consistente da confiança.
Dentro do ISA, a percepção sobre a economia local atual caiu 0,8 ponto, para 93,2, e a avaliação da situação financeira das famílias recuou 4,3 pontos, chegando a 71,1. No IE, a visão sobre a economia local nos próximos meses teve forte avanço de 6,9 pontos, atingindo 104,6 e revertendo perdas recentes. A expectativa em relação à situação financeira das famílias também cresceu, com alta de 4,1 pontos, para 83,9.
O único componente que não apresentou variação foi o de intenção de compras de bens duráveis, que permaneceu em 88,2 pontos, o nível mais alto desde dezembro de 2024.
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