Protestos ameaçam final da Libertadores
A capital peruana Lima, que será palco da grande final da Copa Libertadores, enfrenta um momento de instabilidade política e social que gera preocupação em relação à realização do evento. A decisão do torneio está marcada para o dia 29 de novembro no Estádio Monumental de Lima, mas a situação no país preocupa a Conmebol, organizadora da competição.
O presidente do Peru, José Jerí, decretou estado de emergência por 30 dias devido ao aumento da criminalidade e da violência na região. A medida termina em 21 de novembro, poucos dias antes da final da Libertadores, o que mantém a apreensão sobre a segurança no local.
Os protestos na capital peruana têm se intensificado nas últimas semanas, ganhando força após o assassinato do rapper Trvko durante uma manifestação. Os manifestantes pedem ações contra a violência, o fechamento do Congresso, a convocação de uma assembleia constituinte para a criação de uma nova Constituição, além da renúncia do presidente interino José Jerí.
Apesar da crise, a Conmebol reafirma o compromisso de realizar a final no Peru, mantendo contato constante com as autoridades locais para monitorar a situação de segurança. A entidade acompanha de perto os desdobramentos para garantir que o evento ocorra em condições adequadas.
Enquanto isso, a Libertadores segue sua reta final. Na última quarta-feira (22), o Flamengo enfrentou o Racing no Maracanã, e o Palmeiras joga contra a LDU em Quito nesta quinta-feira (23). As partidas de volta estão marcadas para a próxima semana.
Caso o clima de instabilidade persista, a Conmebol já tem Assunção, no Paraguai, como cidade favorita para receber a final da Libertadores em 2025. A capital paraguaia, que é sede administrativa da entidade, também será palco da final da Copa Sul-Americana em 22 de novembro.
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