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Maranhão realiza cirurgia pioneira contra Parkinson

Maranhão realiza cirurgia pioneira contra Parkinson

Doctors performing surgery in hospital operating room


Publicado por Adriana Nogueira | Data da Publicação 28/11/2025 12:07 | Comentários: (0)

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A cirurgia ocorreu no Hospital de Alta Complexidade Dr. Carlos Macieira, em São Luís, beneficiando um paciente de 73 anos que convivia com a doença há uma década e que recebeu alta na segunda-feira, dia 24. O procedimento foi conduzido pelos médicos João Carlos e Murilo Marinho, integrantes da equipe de neurologia da unidade.

A realização da cirurgia representa um marco para o estado, ampliando o acesso dos maranhenses a tecnologias avançadas dentro da rede pública. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o resultado simboliza um novo patamar de cuidado especializado, demonstrando o compromisso do governo em fortalecer a alta complexidade e oferecer tratamentos que impactam diretamente a qualidade de vida dos pacientes.

A direção do Hospital Dr. Carlos Macieira destaca que o procedimento reforça o papel da instituição como referência em assistência de ponta. A oferta da estimulação cerebral profunda pelo Sistema Único de Saúde mostra que técnicas modernas e eficazes agora estão ao alcance de quem depende exclusivamente da rede pública.

A equipe médica explicou que a terapia é indicada para pessoas com Parkinson que não conseguem mais controlar satisfatoriamente sintomas motores como tremores, rigidez e lentidão, mesmo após o uso das medicações disponíveis. O tratamento consiste na colocação de eletrodos em regiões específicas do cérebro, ligados a um gerador de impulsos conhecido como marcapasso cerebral. O dispositivo envia estímulos contínuos capazes de reorganizar circuitos neuronais alterados pela doença, resultando em melhora significativa das manifestações do Parkinson.

Para a cirurgia, foram utilizados equipamentos de alta precisão, incluindo sistemas computadorizados de planejamento, eletrodos profundos, extensões de conexão e um gerador recarregável, além do suporte de exames de Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada. A combinação desses recursos garantiu segurança e exatidão durante todas as etapas. O tempo médio de internação após o procedimento varia de três a cinco dias, conforme a evolução de cada paciente.

Após aproximadamente 30 dias, período necessário para a cicatrização completa, o gerador é ativado e os ajustes de estimulação começam a ser feitos em consultas regulares. Esses parâmetros são adequados gradualmente, de acordo com a resposta clínica, permitindo personalizar o tratamento e otimizar os resultados ao longo do tempo.


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