Hábitos saudáveis são aliados no controle da pressão alta
A hipertensão arterial é um problema de saúde que atinge mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. A condição é caracterizada pela circulação do sangue com pressão elevada de forma contínua dentro das artérias e, quando não controlada, pode provocar complicações graves, como acidente vascular cerebral, infarto e comprometimento dos rins.
O surgimento da pressão alta está associado tanto a fatores hereditários quanto aos hábitos de vida. Excesso de peso, alimentação inadequada, falta de atividade física, consumo elevado de bebidas alcoólicas e níveis elevados de estresse contribuem de forma significativa para o desenvolvimento da doença.
Especialistas apontam que o tratamento inclui o uso de medicamentos, que atuam no controle da pressão ao promover o relaxamento dos vasos sanguíneos e reduzir o volume de líquidos na circulação. Em situações menos graves, no entanto, mudanças no estilo de vida podem ser suficientes ou funcionar como complemento ao uso de remédios.
A adoção de hábitos mais saudáveis é considerada essencial para o controle da hipertensão. A alimentação equilibrada tem papel central nesse processo, com a priorização de frutas, verduras, legumes, grãos integrais e laticínios com baixo teor de gordura, além da redução do consumo de sal e álcool. A prática regular de exercícios físicos também é recomendada, pois auxilia no controle do peso e na redução do sedentarismo. Abandonar o tabagismo e adotar estratégias para lidar com o estresse completam o conjunto de medidas preventivas.
Embora seja mais comum em pessoas acima dos 50 anos, a hipertensão tem aparecido cada vez mais cedo. Um estudo publicado em novembro na revista científica The Lancet Child & Adolescent Health aponta que cerca de 114 milhões de crianças e adolescentes no mundo já convivem com a condição. O aumento dos casos entre os jovens está diretamente relacionado a hábitos alimentares baseados em produtos ultraprocessados e à baixa prática de atividades físicas, o que eleva o risco de que esses jovens se tornem adultos hipertensos.
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