Ataques expõem fragilidade de provedores no sistema financeiro
O sistema financeiro brasileiro voltou a ser alvo de ataques cibernéticos envolvendo provedores tecnológicos que operam com instituições bancárias e o Banco Central.
O HSBC confirmou que identificou movimentações suspeitas via Pix em uma conta vinculada a um de seus fornecedores de tecnologia. O banco garantiu, no entanto, que nenhuma conta ou recurso de clientes foi comprometido.
A empresa Artta, que também atua na área de infraestrutura financeira, reconheceu ter sofrido um ataque semelhante. Segundo a companhia, a ação envolveu contas de liquidação interbancária mantidas diretamente no Banco Central, afastando a possibilidade de impacto direto sobre clientes.
O episódio levanta preocupações sobre a segurança digital das empresas que prestam serviços essenciais ao sistema bancário. O alerta se intensifica diante de um caso recente: há dois meses, a C&M Software foi alvo de um ataque que resultou no desvio de mais de R$800 milhões. De acordo com as investigações, o crime envolveu a colaboração de um funcionário, que teria fornecido credenciais aos invasores.
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