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Movimento dos caminhoneiros perde força

Movimento dos caminhoneiros perde força
Publicado por Adriana Nogueira | Data da Publicação 04/12/2025 12:06 | Comentários: (0)

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A paralisação nacional anunciada por grupos de caminhoneiros para esta quinta-feira (4) não se concretizou. De acordo com informações, não houve registro de bloqueios ou interrupções nas rodovias brasileiras, e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que nenhuma solicitação formal para protestos foi apresentada pela categoria.

Em comunicado, a PRF destacou que o Código de Trânsito Brasileiro proíbe qualquer evento capaz de interromper ou dificultar a circulação de veículos e pedestres sem autorização prévia da autoridade competente. A corporação acrescentou que segue monitorando normalmente os mais de 75 mil quilômetros de estradas federais, acompanhando o tráfego e eventuais ocorrências fora do padrão.

No Distrito Federal e no Entorno, a manhã transcorreu sem registros de aglomerações, bloqueios ou interdições até as 8h. A situação se repetiu em estados como São Paulo e Rio de Janeiro, contrariando as previsões dos organizadores, que esperavam maior adesão, especialmente na Região Sudeste.

Um dia antes, representantes da mobilização afirmaram que o movimento teria participação em todas as regiões do país. Francisco Burgardt, integrante do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Ourinhos (Sindicam-SP) e um dos articuladores do ato, disse ao Metrópoles que a greve seguiria as determinações legais. Ele afirmou ainda que um ofício foi entregue ao Palácio do Planalto na segunda-feira (1º/12) comunicando formalmente a intenção de parar.

Burgardt alegou que a categoria aguarda respostas do governo Lula para reivindicações antigas. Segundo ele, os caminhoneiros buscam melhores condições de trabalho e maior segurança jurídica no exercício da profissão.

Entre as demandas estão estabilidade contratual para autônomos, cumprimento da legislação vigente, revisão do Marco Regulatório do Transporte de Cargas e concessão de aposentadoria especial após 25 anos de atividade, mediante comprovação legal.

Embora a paralisação não tenha ocorrido, lideranças do setor afirmam que seguirão pressionando o governo por avanços nas negociações. Até o momento, não há previsão de nova data para uma eventual mobilização.


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